quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Uma análise do artigo:Análise de Mensagens Enviadas para um Sistema de Tutoria em Química na Web

Artigo: Análise de Mensagens Enviadas para um Sistema de Tutoria em Química na Web
O artigo acima acumula muitas informações referentes não apenas aos conteúdos das mensagens em si, mas a capacidade de contextualizar seus pensamentos, e conseguir transmitir adequadamente aos orientadores a dúvida que têm; A relação entre as classes de perguntas, e a faixa de idade em que se apresenta em maior número; E ainda mostra em que percentual as diversas regiões do Brasil utiliza a internet como ferramenta de consulta para tirar dúvidas.
Dentre os muitos aspectos desta pesquisa, o percentual de dúvidas categorizadas como de problematização e contextualização somadas apresentaram um resultado de 17%, constituindo um dos pontos mais relevantes a ser considerado. Esse resultado demonstra a superficialidade com que são estudados os conteúdos de química no ensino médio, lembrando que estes são maioria como usuários do site em questão. Também demonstra o desinteresse destes alunos em aprofundar seus conhecimentos, ou até mesmo a incapacidade de contextualizar suas próprias observações, relacionando-as aos conceitos já assimilados para construção de modelos.
A mudança na estrutura do currículo, e o desenvolvimento de competências requeridas para implantação de uma metodologia mais desafiadora pelos professores, são ações urgentes para que a atual situação do ensino de química se modifique.
Apesar de complexa é uma mudança necessária, e deveria começar na formação dos futuros professores, já que fazer certo da primeira vez, como diz um velho ditado é a melhor saída. Como estudante do curso de licenciatura, percebo que apesar de estarem presentes no currículo, as disciplinas da Faculdade de Educação são desprezadas pela maioria dos estudantes, que contam com o formato fácil de avaliação. É comum entre estes estudantes a frase: “...estou estudando as outras matérias mais importantes, estas ( referindo as didáticas) são mais tranquilas, é só dar uma lidinha...” Nota-se que a organização Educador-aluno começa a ruir antes mesmo da formação do próprio educador. Se o compromisso com a educação, levando em consideração que não basta ter domínio da matéria em questão, mas também das práticas de ensino não existir entre os graduandos, os resultados observados no artigo apresentado serão os mesmos quando estes estiverem em sala de aula.
Agora penso como seriam avaliados nossos discursos neste ambiente virtual, e qual seriam os resultados encontrados se o objetivo do artigo fosse avaliar nossos conhecimentos ou habilidades para prática de ensino!

domingo, 28 de agosto de 2011

Ciências para todos!


Ensinar ou não ensinar ciências para todos, eis a questão, ou melhor uma das muitas outras que são trazidas por ela.
Segundo Millar, a questão de ensinar ou não ciências para todos é apenas uma ponta do iceberg de uma outra questão bem mais importante, a mudança do currículo em função do púbico que irá atender.
Primeiro precisa-se decidir, se ensina-se ciências para todos, ou unicamente  para aqueles que seguiram carreira na área. O currículo atual não é adequado para qualquer das escolhas, ou melhor para nenhum dos públicos. Para a maioria, que irá apreder ciências de um aspecto geral, como parte da educação, o currículo apresenta-se extenso, pouco atrativo e ineficaz do ponto de vista de seus objetivos. De outro lado para os estudantes que pretendem seguir carreira na área e aprofundar seus estudos, sua superficialidade e a maneira pouco científica com a qual são abordados os temas não fornecem as bases necessárias de conhecimento.
Então, retomo o tema e respondo: "Eu sou a favor que o ensino de ciências seja para todos", mas com uma condição irrevogável, que o currículo seja reestruturado. Outra consequência seria o retorno de todos os profissionais de educação envolvidos a sala de aula, para reaprenderem a ensinar. Posteriormente uma estrutura organizada deveria promover a avaliação das ações de implantação deste currículo, assim como o desempenho dos profissionais da educação. Não acredito que nenhuma organização, pública ou privada funcione sem que suas ações, incluindo resultado diretos da pessoas que a compoem possa ter bons resultados, sem avaliação.
Enfim, considero complexo e muito extenso o assunto proposto, tenho muitos questionamentos que não caberiam neste fórum, de qualquer forma falta-me embasamento e experiência para lidar com este tema. Tudo que tenho é minha própria experiência como aluna, e algumas semanas como professora de química. O que consegui ver ilustra o texto de Millar, os jovens não conseguem relacionar qualquer conceito citentifico a um fenômeno simples que ocorre a sua volta...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

BALDE DE ÁGUA FRIA

Muitas vezes a expressão "BALDE DE ÁGUA FRIA" é bem vinda!
Principalmente quando teimamos em acordar para responsabilidade que temos a respeito da nossa própria formação. Ninguém deveria estar mais interessado em nosso sucesso que nós mesmos. Mas delegamos essa responsabilidade ao ilustre professor. 


Lembram do nosso professor Fernando? Ele juntamente com a professora Ana Luiza escreveu um artigo muito interessante... leiam (na integra).



RESUMO: A leitura de textos científicos e o entendimento decorrente desta
leitura têm sido objeto de investigação. Neste trabalho buscamos verificar
o entendimento do texto por meio da elaboração de questões, considerando que as questões elaboradas são um espelho do entendimento do lido.
A pesquisa foi realizada com estudantes de Licenciatura em Química, na
modalidade a distância, da Universidade Federal de Minas Gerais. Os estudantes apresentaram facilidade em elaborar questões cujas respostas
podem ser copiadas do texto. Percebemos que esses estudantes possuem
visão restrita da leitura de um texto, entendendo-a mais como interpreta-
ção da voz do autor do que como momento de confrontar as próprias
ideias com a visão do autor e dos colegas. Assim, consideramos importante verificar o entendimento de um texto e, para isso, a elaboração de questões se mostrou uma boa ferramenta. Porém, a formulação de diferentes
tipos de questões deve ser amplamente discutida durante os cursos de formação de professores.

Abraços 

sábado, 13 de agosto de 2011

Sala de Aula para Professores

Que menina não disse um dia, quando perguntavam: "o que será quando crescer?" E prontamente respondiam, - serei professora!
Quanta admiração, quanto amor era dedicada aquela pessoa tão importante.

Eu ainda quero ser professora ( mas não a professora eucalípto ), quero ensinar as coisas que aprendi, e que tenho maior carinho, quero ensinar química!

Agora estou na sala de aula, e ainda tenho muito o que aprender. Aprender a ser professor!

Estas disciplinas não são as preferidas de todos, já escutei muita gente dizendo que são matérias muito chatas, que são dispensáveis, mas discordo! Acredito que por causa disso tantos professores despreparados estejam em salas de aula hoje.

No fim desta página, teremos um link (em atividades) para uma página chamada "sala de aula para professores". Nesta página discutiremos todas as coisas importantes para ser um professor jequitibá!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Modelos Atômicos

No ano passado li um livro que falava sobre a evolução da teoria do átomo, muito bom! Apesar de não ser muito extenso, estou lendo, lendo, lendo e relendo até hoje. Para quem gosta de um pouco de história é ótimo, pois é capaz de unir as teorias atômicas e sua construção passo a passo, ou almoço por almoço... Leiam e descubram o que Rutherford tem a ver com batatas.
Abaixo você pode saber um pouco mais a respeito

Sinopse do livro: BOHR - O ARQUITETO DO ATOMO

Um homem que teve coragem para imaginar que a realidade e o mundo eram completamente diferentes do que os sentidos nos mostram. Esse é o Niels Bohr - o grande físico do início do século XX - que surge no livro 'O Arquiteto do Átomo'. Sua autora, a cientista brasileira Maria Cristina Batoni Abdala, do Instituto de Física Teórica da UNESP, mostra que para os físicos subatômicos, depois de Bohr, objetos podem se comportar como fantasmas e atravessar obstáculos, coisas podem aparecer do nada e voltar a desaparecer, e nada é o que parece. Mas o mais surpreendente é que tudo isso está de acordo com as mais avançadas concepções científicas. De fato, assim é o mundo da física quântica, dos elétrons e dos prótons, das moléculas e dos átomos. Sua descoberta foi uma conseqüência direta da crise da Física entre o fim do século XIX e o início do século XX. Nessa época, as novas descobertas nos laboratórios, como os Raios X, a radioatividade, ou a luz de cor característica emitida por elementos químicos como sódio ou hidrogênio, colocavam problemas aparentemente insolúveis. Tudo apontava para a necessidade de repensar as chamadas propriedades da matéria. Os átomos, investigados de perto, não se comportavam como previa a cartilha da velha Física. A única resposta possível é que no mundo subatômico as regras deviam ser outras. Alguns cientistas já trilhavam esse caminho de investigação. O alemão Max Planck tinha proposto, em 1900, que átomos só recebem e emitem energia em pequenas porções que ele chamou de quanta, palavra latina que significa 'pedaço de algo'. Cinco anos depois Albert Einstein sugeriu que a luz e outras formas de radiação como Raios X, ondas de rádio e microondas vinham em porções, como se fossem compostas de pequenas 'balas' de radiação eletromagnética. Bohr juntou Planck e Einstein e deu 'o pulo do gato'. Ele apresentou um modelo do átomo que contrariava todas as regras da Física da época. Nesse átomo o elétron não 'decaia' como supunha a maioria dos colegas de Bohr, até se chocar com o núcleo. Para Bohr o elétron só se movia no átomo em certas órbitas fixas, como as camadas de uma cebola. E seria impossível para esse elétron espiralar numa queda continua até o núcleo. Uma comparação possível seria o processo de subir ou descer uma escada; pode-se pular de degrau em degrau, até mais de um degrau para cima ou para baixo, mas não se consegue parar entre dois degraus. Para Bohr, as órbitas subatômicas são como os degraus da escada. Em 1913 Bohr pôde enfim afirmar que o átomo tinha propriedades particulares que nada tinham a ver com os modelos cotidianos. Levou mais doze anos para compreender melhor essas propriedades. Mas o modelo de Bohr, entre outras vantagens, explicou muito bem os mistérios de sua época, como o por que dos elementos químicos emitirem radiação em freqüências específicas. Com sua imaginação e criatividade científica Niels Bohr tornou-se assim uma das principais referências da nova física do átomo, a quântica. Mas além de pensador brilhante, o livro mostra que Bohr deixou sua marca como pacifista, líder ético e mentor de várias gerações de cientistas. Por sua coragem teórica, humildade intelectual e ativa cidadania, além de profundo senso de justiça social, Niels Bohr, que figura hoje entre os grandes nomes da Ciência contemporânea, merece sem dúvida o estudo e a atenção do leitor brasileiro, que esse livro proporciona.

Abraços e até a próxima

quinta-feira, 22 de abril de 2010

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Acaso

Depois da oitava série, queria muito fazer um curso profissionalizante, e optei por química porque achava mais dinâmico. Queria fazer uma coisa diferente a cada dia, num laboratório de pesquisas.
O futuro não foi como esperava, não trabalhei em nenhum laboratório de pesquisas, mas me apaixonei pela química. Ja tentei cursar a faculdade em 2003, cheguei a cursar os períodos iniciais na UFMG em BH, mas por vários motivos não consegui continuar. Estou de volta, e espero ir até o fim!
Quero muito terminar o curso e aprofundar meus conhecimentos na área ambiental, de tratamento de efuentes e mesmo educação ambiental.